Editorial de Janeiro 2025

 

Reflexões post-comunicação oficial dos Resultados Oficiais das Eleições de Outubro 2024

 

Pelas 16.30 do dia 23 de Dezembro de 2024, depois de 75 dias das eleiçoes oficiais do dia 9 de Outubro, a Presidente Juiza do C.C., da qual não quero mencionar o seu nome, tendo sido cancelado da minha memória de imediato e para sempre, proferiu um discurso, a caracter “judical”, percorrendo todos os passos dados para uma analise profunda e por ela considerada verdadeira, de modo a garantir que os resultados a serem pronunciados, fossem legítimos, verdadeiros e aceites por todos.

Iniciou o seu discurso pelas 15.00 horas como programado, com a descrições dos poderes que lhe são conferidos pela Constituição... sem mencionar o seu Partido, sem mencionar os mortos causados pela mal e porca realização das eleições, mostrando que a análise realizada respeitava toda a legislação vigente no país e que portanto era seu dever aprofundar todo o processo, incluindo todas as reclamações recebidas e, mostrando assim que a sua análise seria mesmo justa, realizada juntamente aos seus coalboradoers.

Justificou tudo, as malandrisses cometidas pelo seu Partido no acto da votação, invalidou as analises e incongruências apresentadas pelos seus opositores, e proferiu o resuldado final dando a vitoria ao Candidado do seu partido e anulando toda a força e determinação da Oposição, que na ocasião se manteve calada, somente por respeito,  mesmo sentido e tendo consciência que o pronunciamento era completamento opposto  à VERDADE ELEITORAL!

Adeus Justiça e imparcialidade da parte dos Juizes, que deveriam sempre estar em cima das partes!

Mesmo descarada!... e pronunciou o seu discurso por duas horas e meio, sem parar, sem beber um golinho de água qua a sua assistente, de forma permurosa lhe tinha dado, chegando ao fim de todo o pronunciamento, obscurecendo toda a verdade que é notoriamente conhecida por todos.

Com o ponto final, saiu, sem comprimentar ninguém, e desapareceu.

MAS,

- como pode um ser humano, uma pessoa qualificada e com tanta experiência política e social, reabaixar-se tanto, da ficar muleque dum poder partidário, declarando todo o contrário do real processo eleitoral?

- como pode um ser humano, perante declarações de todos o mundo, de toda a Sociedade Civil Moçambicana, declarar que o processo foi claro e que as pequenas falhas encontradas no Processo foram consideradas quase nulas?

- como pode um ser humano, consciente da sua responsabilidade, e perante todo o movimento do povo que em todas as partes do País manifesta contra o superlongo poder do partido, durante 30 anos... perante tantas mortes inocentes no dia a dia das manifestações, perante a incapacidae do Governo de interferir com quanto o Povo exige...proclamar algo de absurdo?

Sinto que ela perdeu o sentido da sua responsabilidade e com ela todo o grupo do C.C. que perdeu toda a sua cara e responsabilidade... e se tornou NADA de NADA na nossa sociedade.

Desapareceram.. e vão desaparecer para sempre.

E com eles, hão de desaparecer todos os outros que eels justificaram como vencedoers!

O Novo rumo que o Moçambique escolheu... vejo que não tem retorno, nãopode ser abalfado por fantasmas que ealmentejá não tem poder.

Perderam toda a estima acumulada depois da Luta de Libertação!

Relembro que, um dia falando com Samora e os seus camaradas, relembrava quanto tinha acontecido com a luta de Libertação no CHILE... Havia cooperantes amigos em Moçambique e com eles colaboravamos com o Governos recém-constituido.No Chile, a resistência tinha no programa dela o seguinte princípio: Uma vez conquistada a liberdade e uma vez que o País estiver livre da Ditadura.... todos os guerrilheiros iriam-se retirar da cena política... deixando aos políticos escolhidos pelo Povo e com conhecimento como capacidtados, para Governa a nova Nação. E assim foi para o Chile e assim o País cresceu duma forma democrática e se tornou rico..

Para Moçambique porém, a conquista do poder crescer sempre mais e de forma progressiva... foram esquecidos os ideiais da Revolução e o poder abriu as portas ao enriquecimento pessoal... e isso estragou tudo, mesmo declarando que somos um país democrático... Uma ilusão!

MAS, agora é tempo de reconstruir... e sinto que temos capacide para isso.

 

A esperança é forte e devemos todos colaborar.

 

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Um abraço forte, 

Domenico Liuzzi,

Director Nacional da KULIMA.

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