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Ajuda aos pequenos agricultores

 

A KULIMA, vem desenvolvendo projectos de ajuda aos pequenos agricultores, como forma de garantir a Segurança Alimentar  e Nutricional, através de transmissão de conhecimentos das técnicas de produção agricola pelos técnicos do KULIMA aos camponeses a nível nacional.

São vários projectos já implementados com sucesso, onde os camponeses continuaram a adoptar técnicas ensinadas findos os projectos.

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 Abertura de poços de água nas comunidade

 

 

A KULIMA, desempenha um papel muito importante nas comunidades de base, pois transmite o conceito de propriedade comunitário por um lado, e por outro ajuda as comunidades a descobrir as suas capacidades criativas, soluções locais dos problemas que afectam as populações, liderança, enfim um ambiente comunitario harmonioso e salutar.

 

A primeira actividade dos técnicos da KULIMA no campo, é o contacto directo com as comunidades de base, diálogo com os líderes comunitários e outros orgãos do poder local influentes na comunidade.

 

Organizar reuniões com a população local (estas não têm o carácter político ou ambíguo), mas sim tem tido essencial objectivo, procurar saber qual é o interesse das comunidades de base na construção das fontes de água. Nesta ocasião, o animador deve explicar o papel comunitário e a sua intervenção na construção da fonte, importância da contribuição financeira, criação de comités de fontes de manutenção de bombas, como garantia da durabilidade e forma ideal para a sustentabilidade das mesmas.

 

A escolha do sítio para a localização é feita pela comunidade. Neste sentido, as mulheres merecem a atenção especial nas suas opiniões, porque são elas que conhecem os sítios onde conseguem ter água em conformidade com o período e estações do ano.

 

          Sendo feita a escolha do sítio, faz-se a assinatura de um contrato entre a área e o programa. Neste, vem todos os deveres obrigatórios que merecem cumprimento para ambas partes. Os lugares escolhidos pelas comunidades, deverão ser obedecidos pela equipa técnica da pesquisa. A fonte é construída dentro ou tão perto possível da aldeia, tomando em consideração a situação geofísica da zona, a eventual existência do posto de saúde ou escola.

 

          Durante a fase de construção de uma fonte de água, o técnico da KULIMA, tem a tarefa de mobilizar a população beneficiária para a abertura da via de acesso (estradas) para o local escolhido, ajudar a equipa técnica de construção, a realizar outros trabalhos como: transporte de areia, pedras, água e outros, a fim de sentir proprietária da fonte.

 

         Um comité a nível da bomba, é um grupo de aldeões escolhidos pela comunidade, com a função de organizar as colectas (contribuição financeira), fazer manutenção da bomba, registo dos consumidores, contabilidade de fundos, higiene na fonte de água, etc.

 

Um comité é formado (constituído) o mínimo por 4 pessoas:

 

1 Secretário (para fazer o registo e contabilidade);

 

1 Responsável de manutenção (para fazer manutenção de rotina e substituição das peças);

 

1 Responsável de higiene ( para orientar a limpeza na fonte de água);

 

1 Tesoureiro (para conservar os fundos colectados).

 

Este grupo recebe a formação através da KULIMA e é constituído antes da entrega da fonte. Isto é vantajoso porque o comité consegue acompanhar todo o processo da construção e montagem da bomba.

 

Contribuição financeira é um sistema de colecta de dinheiro na comunidade, com fins de obtenção de um fundo para garantir a manutenção e reparação das bombas.A primeira contribuição financeira é feita antes da entrega da fonte de água, pois para sua entrega a comunidade depende desta condição. Isto é, so poderá ser entregue a comunidade depois desta ter contribuído um valor e ter comprado o primeiro stock de peças sobressalentes tais como: 1 sola”u”, lanel, 2 jogos de casquilhos e 2 bobinas. Esta condição surge para avaliar o grau de motivação da comunidade, a responsabilidade e participação nas actividades de gestão de fontes. 

 

Antes de iniciar com o processo de colecta, o técnico da KULIMA, faz um encontro com a comunidade beneficiária, a mesma é que decide o valor que cada família consumidora vai contribuir e a qual é a forma de contribuição será aplicada.

 

         O valor da cota vai de acordo com o número da população ou famílias que vão se beneficiar da fonte e poder financeiro da área e nunca se deve forçar a comunidade a determinar o valor que a mesma pretende fixar.

 

 

 

VANTAGENS

RISCOS (DESVANTAGENS)

MENSAL

Permite contribuir em pequenos montantes ao alcance do poder económico das comunidades,

Permite a criação de stock de peças,

Fundo permanente para atender rapidamente qualquer problema.

Ausência de uma boa preparação de registo e contabilidade,

Ausência de conhecimento básico de gestão de stock e financeira,

Ausência de lugar seguro para depositar montantes elevados de dinheiro.

OCASIONAL

Não há riscos de perca de dinheiro de contribuição.

Ausência de stock de pecas;

Dificuldade de organizar fundos para atender as reparações; e

Muito tempo com a bomba avariada.

 

 

 

Existem duas formas de contribuição, que são:

 

Mensal - onde as populações contribuem regularmente as suas cotas mensais, sem esperar de avarias.

 

Ocasional - a população organiza a contribuição financeira na altura da avaria, para a reparação da bomba.

 

Como sempre é a comunidade que faz o controlo da gestão de fundos e decide o lugar de depósito de fundos.

 

Para garantir um bom controle da gestão de fundo a nível de uma aldeia/localidade ou regulado e formada uma comissão denominada por “Comité Geral de Gestão”. Este é o órgão máximo para a execução da gestão na área(aldeia, localidade). Têm a tarefa de supervisar todos comités a nível das bombas na localidade, aldeia ou regulado. E  o seu papel ganha muita função no período, findo um programa de água numa determinada área.

 

O mecânico é identificado na comunidade e recebe formação do género com o técnico da KULIMA em toda matéria para a montagem, reparação e manutenção da bomba.

 

       Ele assina um contrato com entidade executora de furos, recebe kit do material de trabalho e transporte para facilitar as deslocações (bicicletas). O mecânico tem direito a um subsídio ou salário por parte da entidade contratante, apenas ele é pago pela comunidade mediante a reparação que tiver intervido.

 

          Para garantir um bom funcionamento do programa de gestão de bomba de água, a KULIMA identifica um comerciante para a venda das peças sobressalentes.

 

        O comerciante deve ser morador do local, conhecido pelo governo local, assina um contrato com o executor, junto e Direcção das Obras Públicas e Habitação local, dando garantia o fornecimento regular das peças aos comités de gestão.

 

Os técnicos da KULIMA, realizam actividades de educação comunitária, para aumentar o conhecimento das populações de forma a prática de higiene colectiva, individual e explicar ao mesmo tempo, os métodos de tratamento de água e uso. Modo de transporte e conservação da água em casa, como forma de evitar a contaminação das doenças de origem hídrica. Esta actividade é implementada com a realização de palestras com os temas de higiene, diarreia, cólera e bilhariose.

 

A disponibilidade de infraestruturas básicas de abastecimento de água para grupos de baixo rendimento, sobretudo localizados em zonas rurais.

 

Melhoramento da gestão e operação de sistemas de abastecimento de água através de definiçãodo papel do governo local a do envolvimento dos representantes da comunidade local.

 

Tornar os utilizadores capazes de operar e manter os poços ou furos equipados com bombas normais.Necessidade de treinamento dos grupos de manutenção de fontes de água.O governo deverá incentivar o sector privado e ONG’s na  construção de fontes de abastecimento de água.

 

O governo desenvolverá um plano director para o saneamento do meio ambiente.Priorizar os investimentos para a reabilitação de infraestruturas de saneamento existentes.Aplicação das taxas de saneamento de forma a cobrir os custos de operação e manutenção de infraestruturas.Os Conselhos Municipais e a comunidade local, terao um papel fundamental na decisão sobre a aplicação das taxas.Nas áreas rurais, a construção de latrinas familiares melhoradas, continuará a ser prioridade parcial ou totalmente de custos cobertos pelos beneficiários.

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Produção de fogões melhorados

 

Com o principal objectivo de  melhorar a energia de biomassa constitui a principal fonte de energia para a maior parte da população que vive nos países em via de desenvolvimento, esta energia é usado principalmente para a iluminação, cozinha e aquecimento.

A Kulima está envolvida na promoção de fogões melhorados na cidade de Maputo, Maputo Província, Gaza, Inhambane, Sofala e Zambézia através do treinamento de grupos de produtores e campanhas de consciencialização das comunidades no uso eficiente dos fogões melhorados.

Promovemos fogões poupa lenha fixo e móvel e poupa carvão tanto como fogões institucionais

Esses fogões são económicos (poupam lenha ou carvão) e resistentes, apresentam impactos positivos para o meio ambiente e para a saúde das famílias, emitem poucos fumos evitando varias doenças respiratórias, de visão e outras associadas a inalação de fumos, são limpos e feitos do material local.

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Apadinhamento de Crianças

 

 

 

 

 

 

 

VIVER UM SONHO – Projecto de Apadrinhamento de Crianças à Distância, é uma aposta da KULIMA- Organismo para o Desenvolvimento Sócio-Económico Integrado, que pretende reunir apoios de madrinhas e/ou padrinhos, que contribuam financeiramente e a outros níveis de modo a permitir que as crianças frequentem uma escola e tenham assistência alimentar e médica. Existem dois tipos de apadrinhamento: individual ou de uma turma colectiva, mas todos visam garantir o sustento completo de uma criança, capaz de assegurar assistência alimentar, sanitária e educativa.

Cinquenta dolares por mês podem fazer toda a diferença para meninos e meninas que não têm possibilidades de ir à escola em comunidades desfavorecidas. Padrinhos e madrinhas tornam sonhos em realidade.

Com o apadrinhamento à distância, a criança continua a viver no seu ambiente junto dos familiares, e graças ao apoio do padrinho ou madrinha, tem a possibilidade de frequentar a escola e ter acesso a alimentação e cuidados médicos essenciais.

 

Os padrinhos recebem uma foto do afilhado, a sua história de vida, características, bem como informações sobre a comunidade onde reside e respectivo  familiar.

 

O objectivo do apadrinhamento é não só o desenvolvimento individual da criança, como também o da família que acolhe a criança e da comunidade onde vive. Isto porque existem em Moçambique milhares de crianças que não têm acesso aos mais elementares cuidados de saúde, aos mais básicos padrões de alimentação, de educação, de higiene, de vida. 

 

Dar resposta às necessidades básicas dos mais pequenos. Tentar que aprendam a ler e a escrever, em vez de começarem a trabalhar bem cedo porque os pais precisam de mais braços para sustentar a casa, a família. "Com os apadrinhamentos, garante-se que as crianças possam ir à escola, já que muitas vezes os pais não têm meios para facilitar essa educação e comprar os materiais necessários".

 

A KULIMA tem equipas junto das comunidades, avalia as necessidades reais, traça o diagnóstico de quem realmente precisa de apoio. E há uma rede de animadores sociais nas localidades que são uma ajuda preciosa nessa missão. 

 

APADRINHAMENTO COLECTIVO DE UMA TURMA

Esta modalidade de apadrinhamento permite ajudar várias crianças em simultâneo. Através dela torna-se possível assegurar a um grupo de alunos de Nhenguene (Manjacaze), Macarretane (Chókwé)  e Chinhacanine (Guijá) a sua inscrição na escola (Em Moçambique à partir da oitava classe, mesmo no ensino público, paga-se uma propina), bem como a possibilidade de aquisição de material escolar para uma turma (de que pode ser exemplo cadernos, lápis de carvão ou canetas, livros para alunos, ou pequeno material genérico para os alunos, tabuadas, cadernos de caligrafia, etc.). Fica igualmente garantido o pagamento de uniforme escolar, assim como uma refeição nutritiva e equilibrada durante o período em que as crianças se encontram na escola.

 

De referir que, em zonas rurais de Moçambique, muitas das vezes as escolas não possuem o material didáctico mínimo necessário para que os alunos tenham acesso a uma aprendizagem produtiva.

Os padrinhos recebem uma ficha de apadrinhamento que contém informação relativa à turma que apoiam. Recebem igualmente, uma vez por ano, uma carta da parte do responsável por monitorizar a turma (dando conta do seu progresso) assim como uma fotografia para que os padrinhos possam acompanhar o crescimento dos jovens.

O apadrinhamento colectivo de uma turma prevê a contribuição monetária no valor de 2,000.00 meticais/ trimestre, que deverá ser feita por transferência bancária mensal, trimestral ou semestral para a conta criada para o efeito.

 

Há três modalidades à escolha. O apoio completo custa 1,500,00 /mês e contempla ajudas ao nível escolar, da saúde e da alimentação. Para o apoio escolar, bastam 500,00  meticais  por mês para que a criança possa ir à escola e tenha acesso a pelo menos uma refeição no estabelecimento de ensino. E há ainda o apoio colectivo que fica por 2,000.00 meticais por trimestre em que um grupo apoia uma turma. O dinheiro é transformado em bens que fazem realmente falta. Os meticais  transformam-se em lápis, cadernos, canetas, leite em pó, arroz, feijão, entre muitos outros objectos. 

QUANTO TEMPO DURA O COMPROMISSO?


Nós esperamos que um padrinho possa acompanhar uma criança apadrinhada pelo menos até à conclusão do segundo ciclo de escolaridade (até aos seus 18 anos). No entanto, o Apadrinhamento de Crianças à Distância não está sujeito a qualquer vínculo legal: a qualquer momento é possível renunciar ao apadrinhamento com a simples restituição da fotografia mais recente que tiver sido enviada ao padrinho, e da ficha correspondente ao processo de apadrinhamento da criança, para que ambas possam ser enviadas a outro padrinho a quem será proposto prosseguir com o apoio prestado.

A decisão de Apadrinhamento deverá ser tomada em consciência, uma vez que assumir o compromisso de assegurar o desenvolvimento de uma turma ou aluno cria expectativas nas crianças e  a KULIMA responsável pelo seu acompanhamento. A renúncia ao apadrinhamento pode, caso não se encontre facilmente um padrinho alternativo, quebrar o percurso de desenvolvimento da criança ou da turma. A KULIMA tudo fará para encontrar um novo padrinho.

 

É POSSÍVEL VISITAR A CRIANÇA?

A visita ao terreno é uma experiência significativa e ajuda a compreender melhor a realidade em que vivem as crianças e na qual se desenvolve o trabalho.
Para fazer este tipo de viagem será oportuno contactar-nos de modo a poderem ser obtidas todas as informações necessárias. Teremos todo o prazer em apoiar este tipo de iniciativas da parte dos nossos padrinhos/colaboradores.

Os padrinhos podem escrever aos afilhados de três em três meses e podem mandar um presente - um brinquedo, um livro, uma peça de roupa - semestralmente.

 

A prenda é entregue e os animadores sociais da comunidade, que trabalham com a Kulima, fotografam o momento e enviam o registo ao padrinho. Os afilhados também escrevem, os que já o sabem fazer, ou em alternativa fazem um desenho ou pedem ajuda aos responsáveis pelo projecto. Escrevem habitualmente duas vezes por ano: no Natal e na Páscoa. 

KULIMA

Em Xai-Xai, a KULIMA têm um centro de ocupação de tempos livres de  crianças  e promove cursos de Informática, de bordado e corte e costura e alfabetização de crianças.


A Kulima  Gaza apoia hoje em dia 205 crianças distribuidas da seguinte maneira: em Xai-Xai 100 crianças ; em Chinhacanine - Distrito de Guijá 40 crianças; em Manjangue-Macarretane, Distrito de Chókwé 40 crianças, em Nhenguene- Chibonzane, Distrito de Manjacaze 25 crianças e contribui directamente para a melhoria das condições de vida da população e, indirectamente, para o desenvolvimento da Província.

 

 

 

 

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